TÉSSERA COMPANHIA DE DANÇA DA UFPR: 30 ANOS (livro)

Esta publicação se propõe a trazer informações acerca do papel histórico e estético exercido pela Téssera Companhia de Dança, que em 2011, completou trinta anos, como patrimônio institucional e cultural do Paraná, no desenvolvimento e difusão da expressão artística ‘dança’.

Mapear a trajetória evolutiva deste organismo vivo e dinâmico é trilhar um caminho cujo tempo permitiu constantes diálogos com o ambiente em que está inserido. Neste trânsito, nesta troca constante de informações entre o organismo e o ambiente, foi-se delineando, em cada fase, uma produção coreográfica rica e diversificada, mas que deixa impressa e registrada em cada obra apresentada, a tentativa de uma linguagem própria, uma referência constante, forjada numa interpretação própria de pensar e fazer dança.

A Téssera Companhia de Dança não explica seus 30 anos por si só. Sua história se articula à instituição que lhe alberga, à ideologia de seus fundadores, aos artistas que compuseram seu elenco, aos prêmios e reconhecimento conquistados ao longo dos anos e acima de tudo às atividades de formação e criação ligadas à linguagem da dança moderna-contemporânea. Tornou-se, portanto, um núcleo propagador de ideias e propostas que atravessam e borram constantemente as fronteiras entre as linguagens artísticas, sobretudo o teatro e a dança.

A presente publicação é, portanto, uma conquista, para uma companhia que hoje, é sinônimo de seriedade e dedicação.

 

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Exposição TÉSSERA 35 anos (catálogo)

A Téssera Companhia de Dança da UFPR expõe, de forma recortada, o processo da criação e da produção das obras coreográficas. Para isso utiliza-se de diversos dispositivos que deverão evidenciar o corpo, a dança e a indumentária/traje na(da) cena, tais como: a fotografia/registro memorial/artístico, o adereço cênico envolvido com o corpo; a peça de figurino; o som/ruído/trilha sonora; o encarte verbal/material gráfico; o audiovisual e o corpo em performance.

O conjunto relacional na(da) cena é entendido como uma prática expositiva intermedial.

Mapear, recortar e extrair a essência de um repertório artístico de trinta e cinco anos significa expor, em nove microambientes (ceno)coreográficos e recriados nas salas do MusA uma coletânea de impressões icônicas e cinéticas que deverão acompanhar os olhares e as ações performáticas desta exposição.

 

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